Muitas coisas rolaram nas redes
sociais nestas eleições. Desde boas ideias, propostas e argumentos a favor ou
contra um candidato; até atos preconceituosos (vergonhoso), xingamentos, exclusões
de perfis, perda de “amizades” e rompimentos em família. Tudo isso será
resolvido na ceia de Natal (Antes das criticas a piadinha: se você não entendeu,
diminui grosseiramente a importância desse assunto porque não quero falar sobre
isso agora. Foi apenas uma abertura para o que virá depois). Entretanto, o que
se comemora por aí foi o interesse popular na política e em um futuro melhor. Dizem
que foi o maior empenho público da história no assunto. Mesmo que ninguém tenha
me perguntado (algo muito legal online), essa não é exatamente a minha opinião.
É óbvio que esse seria o assunto
mais comentado nas redes sociais (especialmente no Facebook e no Twitter).
Todos querem dar a sua opinião, dizer que se importa e até converter
partidários contrários. Mas, nós temos que estar alertas para duas realidades da vida
existente dentro e fora do 4G de seu celular.
A primeira é que o - especialmente
o - Facebook é um grande Reality Show.
O que acontece lá dentro não é necessariamente mentira, nem verdade. E pouco provavelmente
aconteceria na vida real. O comportamento, a personalidade, as opiniões, as
preferências chegam a um grau de importância hiperbólica que não seriam
expostas tão claramente ou aviltadamente (acreditem, essa palavra existe) na
vida off-line.
O segundo ponto, é que o nem Brasil,
nem tão pouco o mundo, está nas redes sociais. As opiniões mais divulgadas e
apoiadas nas redes, não são necessariamente o que o povo pensa nas ruas.
Online, quase todo mundo é sustentável, bonito, feliz, viaja todos os dias, ama
os homossexuais, chora ao ver os animais sendo maltratados, planta uma árvore.
Na vida real, não.
Não quero com isso tirar a
importância dessas ferramentas. Elas são peças importantes da democratização da
comunicação e da voz a um “zé ninguém” (Ao pessoal do politicamente correto, “zé
ninguém” não é um ofensa ao seu José), como eu. Mas em tudo é preciso ver o que
é positivo, potencialmente positivo, negativo e/ou potencialmente negativo.
Agora chega. Tenho que olhar meu Face.
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